Todo processo de confecção de um roteiro de baixo orçamento deve partir de um argumento simples, mas com um conflito principal que norteará o longa. No caso de um projeto enxuto, além de trabalharmos com um conflito simples, envolvendo principalmente dois personagens centrais, o roteirista deve estar ciente que o filme deverá contar com poucos recursos para ser viabilizado.
Ou seja, o roteirista deve escrever o roteiro pensando na produção e na exigência de cenários, locações e equipamentos de gravação que não devem ultrapassar os limites do orçamento. No caso de “Infância de Monique”, esse processo não foi diferente.
Desde o início da confecção do roteiro, que contou com a ajuda de Fábio Porto e de Jura Arruda, tínhamos em mente os complicadores de uma produção audiovisual com poucos recursos.Dessa forma, tivemos a preocupação em trazer o conflito principal bem desenhado durante o longa. O argumento, que parte de uma trama central, deverá levar o espectador a ser apresentado a uma história simples, com personagens complexos mas envolvente.
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